Entenda etapas importantes da gestão na engenharia clínica

Crédito: Rirley Wildisney. Engenheiro clínico, Pablo Patriota

O trabalho da engenharia clínica está diretamente ligado ao constante monitoramento do parque tecnológico das unidades de saúde. Quando se tem equipamentos funcionando de forma adequada, os efeitos são sentidos por todos, desde médicos, passando pelos técnicos, até os pacientes.

Para que haja qualidade no processo, a gestão deve funcionar corretamente em todas as suas etapas. Conheça um pouco mais sobre essa atuação da engenharia clínica na gestão de equipamentos médico-hospitalares e laboratoriais das unidades de saúde.

Aquisição

Ao construir, reformar ou ampliar um ambiente que vai receber equipamentos médicos, é preciso assegurar que as instalações prediais e o espaço físico estejam preparados e adequados para o seu recebimento, para que a entrega ocorra de forma correta e a aquisição de tecnologias esteja de acordo com a demanda da unidade.  

Nesse ciclo da gestão, o engenheiro clínico deve atuar junto com o engenheiro civil para que as instalações sejam adequadas ao plano predial e de tecnologia da unidade;

Esse trabalho em conjunto  é imprescindíveis para que a unidade de saúde consiga otimizar seus recursos financeiros sem perder nos quesitos a tecnologia adequada e assistência técnica capacitada.

Além disso, evita problemas de dimensionamentos inadequados ou instalações que não atendam à necessidade para instalação do equipamento.

Inventário

O parque tecnológico tem um alto valor patrimonial que deve ser zelado, afinal, é um investimento que, com uma boa gestão e bom uso, influencia nos custos não previstos com os equipamentos e na eficiência na prestação do serviço de saúde.

Elaborar um inventário de todos os equipamentos é uma maneira que se tem de amenizar prejuízos e gerar rastreabilidade para todos os bens dentro de uma unidade de saúde.

Esse serviço consiste em mapear todos os equipamentos médicos e laboratoriais, criar etiquetas com identificação única, que reúnem todos esses dados em um sistema que facilite a sua visualização e gerenciamento.

No mapeamento é feito o levantamento da marca e modelo, o valor e data de aquisição, sua localização, pois são informações que impactam na decisão de manutenção ou descarte e substituição do aparelho.

Para facilitar esse gerenciamento, a Orbis utiliza um sistema de gestão, que permite a organização de todos esses dados do inventário que é utilizado pelos clientes para a tomada de decisão sobre o parque tecnológico.

As etiquetas são fixadas nos equipamentos, possuem QR Code, para garantir maior rastreabilidade dos dados.

Gestão de contratos

Todo o parque tecnológico deve passar por uma constante análise dos contratos celebrados. A gestão permite uma visão completa de quais serviços são oferecidos pela empresa contratada, entre eles: a manutenção pelo fabricante, tempo de atendimento e regras para substituição de peças em casos de dano.

Instalação

Com a chegada dos equipamentos adquiridos na unidade, é hora de partir para a instalação deles.

A responsabilidade da Orbis na instalação se estende desde o apoio ao posicionamento correto do aparelho dentro do ambiente de saúde, até o acompanhamento e realização de testes que atestam o pleno funcionamento do equipamento.

Outro ponto importante do ciclo de instalação está no treinamento da equipe que vai manusear todo o parque tecnológico. Para isso, a Orbis se organiza junto ao fornecedor para atender o perfil de cada unidade, independente do horário ou turno de trabalho dos usuários do equipamento, todos serão capacitados.

Manutenção corretiva

Atuar nas manutenções corretivas vai além de apenas colocar o equipamento para funcionar. Avaliar as possíveis causas, se há necessidade de troca de peça, se vale a pena investir na manutenção ou se é preferível a inativação do equipamento, tudo isso faz parte do serviço da gestão da manutenção corretiva.

A partir da análise das causas pode se gerar planos de ação, treinamentos e outras iniciativas  que, combinadas, podem reduzir novas chances de quebra do equipamento.

Manutenção preventiva

Mapear os processos e cronogramas de manutenção preventiva é um dos requisitos para o bom funcionamento do parque tecnológico.

Os serviços de manutenção preventiva são gerenciados pelos engenheiros clínicos, que atuam supervisionando os técnicos ou acionando terceirizadas e fabricantes, para o atendimento programado.

Ao estabelecer prazos e estratégias, os riscos de paralização do atendimento ou de quebra de um aparelho são minimizados. Com isso, é possível aumentar a vida útil de um equipamento e gerar economia na gestão dele.

Descarte

O descarte de equipamentos promove a segurança ambiental e social e deve ser feito da forma correta prevista na engenharia clínica. Um dos exemplos mais claros que temos em relação ao descarte é o acidente do Césio 137 em Goiânia. O descarte incorreto do aparelho de radioterapia na época e o manuseio incorreto do mesmo pela população gerou o maior acidente radiológico do mundo.

Eficácia

Para que o trabalho de engenharia clínica ofereça proteção à saúde dos pacientes, médicos, técnicos e todos os envolvidos, além da prestação adequada dos serviços de saúde, todo esse ciclo apresentado deve ser respeitado.

A Orbis está apta a atuar de forma sistêmica na sua unidade de saúde seja ela de qualquer porte. Com uma equipe altamente capacitada, a empresa é a primeira na área de engenharia clínica a ser certificada com o selo de Qualificação ONA, o que demonstra a qualidade reconhecida em seus serviços.